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Unoesc Videira faz parte da história de acadêmicas mexicanas

Por: João Luiz Bariviera joao.bariviera@unoesc.edu.br
12 de Julho de 2017

Durante quatro meses, a Unoesc Videira teve a oportunidade de receber duas intercambistas da Engenharia Química da Faculdade de Química da Universidade Autónoma de Chihuahua (México).



— Foi muito proveitoso o período em que a Natalia e a Paola estudaram no curso de Engenharia Química. No começo estavam mais reservadas devido à adaptação com a nossa língua, mas com o tempo​,​ foram se integrando com as turmas, as quais as receberam com muito carinho — afirma Carla Suntti, coordenadora do cu​​rso de Engenharia Química.



Ela explica que as intercambistas​,​ durante a estada na Unoesc em Videira, sempre se mostraram muito prestativas e com muita vontade de aprender tanto sobre as disciplinas como sobre nossa cultura. Além das atividades oferecidas pelo curso, participaram de momentos culturais, como uma festa com a temática mexicana, e um almoço com pratos típicos do país.



DEPOIMENTOS



 



Para Natalia Zapata Máynez, 20 anos, natural de Chihuahua, México,​f​azer este intercâmbio acadêmico foi uma experiência única e enriquecedora para sua vida pessoal e profissional.  Ela conta que estar em um país com costumes, culturas e idioma diferente​s​ do seu foi um desafio.



— Tivemos que encontrar um lugar para morar, se adaptar aos costumes, comida e linguagem mais do que qualquer coisa. Essa é a parte mais difícil para a maioria das pessoas, mas, desta vez, a experiência aqui na Unoesc em Videira, foi muito diferente. Encontrei pessoas maravilhosas, eu não precisava pedir ajuda porque​as pessoas​ já estavam ajudando, inclusive para melhorar a nossa estadia. Por essa razão, sou muito grata a todos — disse.



Na academia, afirma que estudou várias matérias com foco ambiental, área do seu interesse e p​ô​de contar com cada professor e finaliza​r​ o intercâmbio com o sentimento de um sonho realizado.



— Antes de vir a​o​ Brasil, eu não tinha nenhuma expectativa​,​ e isso foi bom porque agora que terminou o interc​â​mbio, posso dizer que valeu a pena. Aprender outro idioma é muito legal, especialmente quando a maneira de aprender é praticando. Aprender sobre outra cultura é uma coisa maravilhosa. Vou embora com ​satisfação elevada, porque todo o pessoal que eu conheci aqui me ensinou alguma coisa que levarei para minha vida. A experiência de compartilhar duas culturas foi maravilhosa — finalizou.



J​á​ ​para ​Paola Larizza Lugo Leon, colega de interc​â​mbio e tamb​ém​ natural do México, foi um​​ prazer estar na Unoesc e na cidade  de Videira, a qual considera muito bonita, e espera voltar um dia.



Ela conta que o aprendizado acadêmico e profissional foi muito grande porque foram convidadas para participar em várias atividades, como práticas de laboratório, visitas técnicas a diferentes tipos de indústrias, participação em simpósios do curso, ​Universidade da Terceira Idade (Uniti) e Colégio Superação.



— Tudo isso foi um excelente complemento para o nosso aprendizado na Unoesc e gostaria muito que este ​fosse o início de uma parceria entre as nossas universidades, pois eu recomendo a cada estudante que venha para o Brasil e faça o interc​â​mbio na Unoesc. Também gostaria de​,​ no futuro​,​ receber alunos de Videira ​na UACH e ajud​á​-los ​a​ conhecer Chihuahua​,​ assim como eles me ajudaram a conhecer essa região importante do estado de Santa Catarina​ e outras do Brasil​ — argumentou.



Ela ressalta que a oportunidade que recebeu da Universidade Autônoma de Chihuahua e aceitação da Universidade do Oeste de Santa Catarina foram maravilhosas​,​ e as disciplinas estudadas no curso de Engenharia Química da Unoesc de Videira, fo​ram experiência​s​ muito boa​s​.



— Meus colegas, meus professores e todos os funcionários da universidade foram muito simpáticos e interessados ​​em ajudar-nos​, fazendo-nos sentir da melhor maneira possível.  Eu conheci pessoas incríveis e muito queridas que fizeram meu intercâmbio uma experiência verdadeiramente única e novos conhecimentos na área estou levando para o meu país— finalizou Paola.



Carla Suntti, coordenadora do curso reitera que o intercâmbio foi muito positivo também para os acadêmicos do curso de Engenharia Química, os quais puderam conhecer um pouco da cultura do México e vivenciar a realidade de um intercambista​ além da troca de conhecimento​.



— O intercâmbio possibilita oportunidade ímpar aos acadêmicos, pois permite aprender e praticar um idioma estrangeiro, ter contato com pessoas diferentes e fazer novas amizades, além de possibilitar um diferencial no currículo​ por​ proporciona​r​ mais competitividade e valorização no mercado de trabalho, e ainda​,​ amplia​r​ os horizontes — finalizou​ Carla​.


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