O acadêmico Fidel Armando Lastero, da Facultad de Medicina da Universidad de Buenos Aires (UBA), na Argentina, foi acolhido, na tarde de terça-feira (14), no Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST). Fidel realizará estágio curricular em forma de Internato na área de Cirurgia entre os dias 30 de outubro e 01 de dezembro.
— Eu não esperava as coisas extras que estou vivendo. Eu imaginava algo pequeno, já que é uma cidade pequena, mas a estrutura que encontrei no hospital universitário é realmente fantástica. O Centro Cirúrgico de vocês é muito maior do que o que estou acostumado, tem mais equipamentos. Fiquei com vontade de voltar — conta o acadêmico argentino.
A coordenadora institucional de Mobilidade Acadêmica, professora Kaline Zeni, conta que, na UBA, universidade onde Fidel estuda, recebe 3 mil alunos estrangeiros. Enquanto isso, a Unoesc está realizando o seu segundo acolhimento.
— Nós precisamos pensar em novas propostas para ampliar cada vez mais a experiência acadêmica, a troca entre os alunos e o corpo técnico e acadêmico das universidades envolvidas no intercâmbio — diz.
O Diretor Geral do HUST, professor Alciomar Antonio Marin dá as boas-vindas ao acadêmico, desejando que sua estada seja produtiva e proveitosa.
— É importante que se tenha um objetivo claro, onde quer que se esteja. Portanto, o fato de Joaçaba ser uma cidade pequena não deve ser um impeditivo para que você obtenha conhecimento e tenha boas experiências — reflete.
A coordenadora da Área da Saúde e gerente pedagógica do HUST, professora Patricia Zílio Tomazi relata que a troca de experiências entre o corpo técnico e acadêmico do hospital com Fidel está sendo surpreendente.
— Tudo o que você nos traz de vivência e de conhecimento sobre a realidade argentina, sobre o método de ensino e a realidade hospitalar é motivo de crescimento para nós e igualmente, as diferenças encontradas entre estes dois mundos fará diferença na sua formação — comenta.
A Unoesc mantém convênio com a UBA desde 2016 e, neste ano enviou dois alunos para internato médico. De acordo com a professora Kaline, as relações estão se intensificando e busca-se de modo conjunto e binacional, ampliar a transferência de conhecimento e novas metodologias.
Texto: Cristina de Marco