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Estudante de Direito Relata Experiências do Intercâmbio na Espanha

Por: karine Bender imprensa.smo@unoesc.edu.br
03 de Agosto de 2018

O acadêmico de Direito da Unoesc São Miguel do Oeste, Marlon Amorin, retornou, recentemente, do intercâmbio realizado na Universidade Católica San Antonio de Murcia (UCAM), na Espanha. Marlon foi um dos acadêmicos selecionados pelo Programa de Bolsas Ibero-Americanas do Santander.



Ele destaca que o intercâmbio ampliou seus conhecimentos e permitiu diversas vivências e experiências.



— A UCAM é uma universidade muito estruturada e está situada em Murcia, em uma região de grande campo de estudo na área das Ciências Jurídicas. Além disso, a convivência com pessoas de diferentes nacionalidades e culturas amplia a visão de mundo. O intercâmbio permite uma experiência de crescimento e autoconhecimento que vai além do desenvolvimento de outro idioma — avalia Marlon, que morou com outros estudantes da França e Polônia.



Na UCAM, Marlon cursou quatro disciplinas: Direito do Trabalho e da Seguridade Social, Direito Sindical, Humanidades e Introdução à Sociologia. O estudante também desenvolveu pesquisa na Espanha e entrevistou diversos especialistas sobre Direito do Trabalho e profissionais de diferentes âmbitos afetados pela reforma laboral.



Marlon detalha que a pesquisa foi iniciada no Brasil, por meio de um pré-projeto, desenvolvido sob a orientação do professor, doutor Robison Tramontina. A pesquisa tem o objetivo de discutir as reformas trabalhistas brasileira e espanhola em contraste com a Agenda de Desenvolvimento Sustentável.



— As reformas de austeridade econômica da Espanha, em especial a trabalhista, serviram de inspiração para as reformas trabalhistas dos últimos anos. Partindo disso, tenho o objetivo de comparar aspectos jurídicos e sociais da reforma laboral espanhola e da reforma trabalhista brasileira de 2017 — ressalta o estudante.



Durante as férias, Marlon aproveitou para visitar outros países e conhecer pontos turísticos. Entre os locais visitados estão o Campo de Concentração Nazista na Alemanha, o Museu de Louvre em Paris e o Deserto do Saara no Marrocos.



Segundo o coordenador do curso, professor Peterson Fernando Schaedler, o intercâmbio foi muito enriquecedor para o estudante.



— O intercâmbio agrega na formação humana, bem como na formação profissional, pois somente, por meio dele, é possível vivenciar o dia a dia do mundo acadêmico e jurídico europeu — conclui o professor.


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