O estudante de Ciência da Computação da Unoesc São Miguel do Oeste, Domenico Martini Neto, compartilhou, recentemente, com outros acadêmicos as experiências e conhecimentos que adquiriu durante o seu intercâmbio na Universidade de La Cuenca del Plata, na província de Formosa, na Argentina.
— Quando me perguntam como foi o intercâmbio, eu demoro a responder, pois não consigo encontrar palavras para descrever a experiência que tive. É algo inexplicável, tive um crescimento pessoal e profissional muito grande em um período curto — descreve o acadêmico.
Na Universidade de La Cuenca del Plata, Domênico cursou as disciplinas de Gestão de Projetos, Investigação Operacional, Teoria da Computação II e Inglês Técnico. O estudante também se matriculou na disciplina de Português I para auxiliar as professoras durante as aulas, principalmente, na fonética do idioma.
Domênico relata que morava sozinho em um apartamento, quando recebeu o convite da funcionária da cantina da Universidade, Mikaela Garrido, para morar com a família dela. Ele conta que, depois que se mudou para a casa da família argentina, tudo mudou.
— A família da Mikaela é grande e divertida e ali eu me senti em casa. Fiz novas amizades e, neste ano,uma das pessoas mais importantes no período em que morei lá, veio ao Brasil pela primeira vez. No mês de novembro, pretendo viajar para Formosa para rever a minha segunda família — conta o estudante.
Além do estudo, o intercâmbio foi uma oportunidade para Domênico conhecer mais sobre a cultura, os costumes e a história da Argentina. O estudante salienta que, em Formosa, existem muitos pontos turísticos e o principal deles é a costa da cidade, onde passa o Rio Paraguai. São cinco quilômetros de costa para caminhar e, no final, há uma praça, onde toda noite é realizado o Show de Águas Dançantes. Ele também teve a oportunidade de viajar para a capital do Paraguai: Assunção.
Para a coordenadora do curso de Ciência da Computação, professora Otília Donato Barbosa, o acadêmico que participa de um programa de intercâmbio tem sua visão ampliada sobre as possibilidades de atuação profissional, já que tem contato com profissionais e estudantes de outros países.
— Além disso, adquire muito conhecimento sobre a cultura regional em que é inserido e amplia a rede de contatos pessoais e profissionais — conclui a professora.