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Intercâmbio aprimora conhecimentos para acadêmico de Agronomia

Por: Eliza Marta Chiarello marketing.xxe@unoesc.edu.br
29 de Março de 2019

Em março de 2018, o acadêmico Gustavo Henrique Levinski do curso de Agronomia da Unoesc Xanxerê concretizou a oportunidade de fazer um intercâmbio e vivenciar, pelo período de um ano, as atividades de uma fazenda Norte-americana. A oportunidade foi através da International Farmers Aid Association (IFAA), programa que desde 1952 leva estudantes a buscar e aprimorar conhecimento e experiências na área agropecuária.



— Como estudante do curso de Agronomia sempre busquei um aprendizado a mais, além do que a sala de aula proporciona. Desembarquei na cidade de Chicago, Illinois, seguindo para um treinamento em Dekalb, no mesmo estado, e após uma semana embarquei rumo a fazenda, que se localiza na cidade de Braham, Minnesota — conta Gustavo.



A Dari-Bel Farms é uma fazenda referência na região, tanto como produtora de leite, quanto em produção de alfafa. Recebe estudantes de intercâmbios a 30 anos. Isso oportunizou uma excelente base de aprendizado junto ao dono, Kevin Belkholm.



O acadêmico relata de sua experiência que logo na chegada, no mês de março, a neve ainda tomava conta dos campos e apenas podiam entrar em alguns locais, onde ela não estava muito densa, para espalhar calcário e adubo orgânico.



A partir da segunda quinzena de abril, com o degelo, iniciou o trabalho de preparo de solo. Devido as condições de solo e clima utiliza-se o plantio convencional, realidade totalmente diferente do Brasil. Foi feito a adubação química pré-plantio, iniciado em maio com milho e soja, seguido das atividades nos campos de alfafa, onde são feitos três cortes: o primeiro direcionado a silagem (Haylage) e os outros para o feno.



— Ao mesmo tempo em que os serviços nos campos estavam a todo vapor, o trabalho diário na fazenda não podia parar. Eu era responsável pela alimentação das vacas em lactação, realizando o serviço todas as manhãs. Acompanhei todo o manejo com os animais durante o ano, inclusive no inverno rigoroso — cita o acadêmico.



Da experiência adquirida, contou ainda que após as colheitas de silagem, alfafa e dos grãos, novamente foram ao campo com o subsolador, antes das primeiras nevascas que chegaram em outubro. Após 7 meses de muito serviço e aprendizado, a parte crítica do ano ainda estava por vir, pois em janeiro encarou um inverno muito rigoroso onde a sensação térmica chegou a 40 graus Celsius negativos.



— Foi um ano de dificuldades, por estar longe da família, num lugar com costumes, hábitos, métodos de trabalho e língua diferentes, mas também foi de conquistas, aprendizados e experiências que levarei comigo para resto da minha vida. Tenho certeza que tudo o que eu vivenciei vai ajudar a moldar meu caráter pessoal e profissional — finalizou Gustavo Henrique Levinski.


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