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Acadêmicos do curso de Direito relatam experiência de Intercâmbio em Portugal durante pandemia

Por: Adriano França imprensa@unoesc.edu.br
04 de Novembro de 2020

Os acadêmicos da 9ª fase do curso de Direito da Unoesc Joaçaba, Leonardo Giordani e Leticia Fernanda Franzoi, realizaram entre os meses de fevereiro e julho um intercâmbio em Portugal.



Conforme conta o acadêmico Leonardo Giordani, o que mais o motivou a fazer o intercâmbio, foi o interesse pelos diferentes métodos das disciplinas cursadas na Universidade Nova de Lisboa, a possibilidade de conhecer o mercado de trabalho europeu, estabelecer contatos com futuros profissionais da área e conhecer uma cultura diferente e ter experiências que expandissem sua visão de mundo.



Já para a acadêmica Leticia Fernanda Franzoi, a motivação surgiu pela a experiência de ter tido a oportunidade de receber uma intercambista francesa em sua casa, desde então sempre teve o desejo fazer intercâmbio como uma grande oportunidade de adquirir novas visões e perspectivas de mundo, o que, segundo ela, se concretizou.



Os acadêmicos residiram em Lisboa, Portugal e realizaram seus estudos na Universidade Nova de Lisboa, entre as disciplinas cursadas estavam: Sociology of Law, Responsabilidade Civil, Legal Drafting, Análise Econômica do Direito, Anthropology of Law, além de História do Direito, Legal Drafting (estudo da língua inglesa aplicada no mundo jurídico), Análise Econômica do Direito e Direito Internacional Público. Os intercambistas relataram que puderam conhecer outras cidades em Portugal, como: Sintra, Estoril, Coimbra, Porto, Aveiro, Braga, visitaram também cidades da Inglaterra, Itália e França.



Em relação a pandemia decorrida da Covid-19, eles contam que inicialmente ficaram muito assustados com a situação, no entanto sempre tiveram o apoio da Universidade Nova de Lisboa e da Unoesc que foi essencial nesse período bem como também o apoio da família que sempre mantiveram contato.



— Portugal desde muito cedo foi severa na maneira que lidou com a pandemia, o lockdown aconteceu de uma semana para outra. Sem muito aviso tivemos que adaptar nossa vida para esta nova realidade. Espaço nas filas para entrar nos mercados, farmácias fechadas com medicamentos sendo entregues a distância, cinema, festas e bares fechados. Aulas ministradas a distância — relembra Giordani.



Os acadêmicos contam que dividiam o apartamento com três espanholas, uma francesa e uma coreana, e no fim de quase um mês e meio em isolamento com estas pessoas, em circunstâncias divertidas, tristes, engraçadas, estressantes, acabaram se tornando uma família. Depois do lockdown as coisas voltaram minimamente a normalidade e, portanto, permitindo que eles pudessem conhecer o resto de Portugal com mais tranquilidade, fazer amizades, visitar outros países.



— Foi uma experiência de extrema importância para mim, tanto para minha vida pessoal quanto academicamente. Com certeza levarei muitos aprendizados desse período que passamos em outro país, convivendo com pessoas de diferentes culturas, construindo amizades que sem dúvida levarei para a vida e tendo contato com uma nova forma de aprendizagem ainda mais no período incomum de pandemia que vivenciamos junto ao nosso intercâmbio — destaca Letícia.



Para o acadêmico, o intercâmbio permitiu que amadurecesse ainda mais, considerando que foi uma das primeiras experiências morando fora de casa, distante dos pais, tendo que cuidar de todas as necessidades relativas ao transporte, alimentação, cuidados com casa, banco, faculdade e burocracias no geral.



— Pessoalmente acredito que eu amadureci muito fiz diversas amizades em vários países, amizades que mantenho contato até hoje, inclusive programando viagens e futuros planos de estudo e profissionais. Academicamente me permitiu expandir minha visão de mercado e planejar melhor meu futuro profissional. Também consegui fazer uma publicação acadêmica, com um artigo de Max Weber para a disciplina de Sociology of Law — avalia Giordani.


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