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Estudante participará de intercâmbio nos EUA por meio do Ciência sem Fronteiras

Por: Dhébora Santiago dhebora.santiago@unoesc.edu.br
04 de Agosto de 2015

A busca pelo conhecimento científico não tem limites. Não há mais separação entre os países ou fronteiras que impeçam a troca de experiências acadêmicas. Um exemplo disso é o número crescente de estudantes da Unoesc que vão ao exterior para estudar.



Dessa vez, quem compartilha as suas expectativas, após ser selecionado pelo programa Ciência sem Fronteiras(CsF), para intercâmbio nos EUA, é o acadêmico Welenton Artur Webler, que cursa Engenharia de Computação e Licenciatura em Informática na Unoesc Joaçaba.



Durante um ano, Welenton se dedicará aos estudos na Missouri University of Science and Technology. A universidade, fundada em 1870 como uma das primeiras escolas tecnológicas do oeste do Mississipi, é considerada uma das melhores em sua área de pesquisa.



— A escolha das disciplinas acontecerá depois da minha chegada à universidade. Já tenho em mente várias matérias importantes para a minha área e que gostaria de cursar, como sistemas computacionais e robóticos embarcados, inteligência artificial e segurança em sistemas — comenta o estudante.



Segundo o coordenador do curso de Engenharia de Computação, professor Daniel Calixto, essa experiência permitirá o domínio da língua inglesa e a familiaridade com outra cultura. O acadêmico poderá também desenvolver e aprimorar um senso crítico real de sua profissão, passando a ver oportunidades onde antes via dificuldades.



— O conhecimento adquirido em outro país proporciona ao estudante experiência e criatividade, dois pontos importantes para a solução de problemas em sua futura área de atuação — analisa o professor.



O programa CsF tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os valores das bolsas oferecidas podem variar conforme o custo de vida de cada país e cidade de destino. No caso do acadêmico Welenton, além do valor mensal de 300 dólares, a bolsa auxiliará nas despesas com passagens aéreas, moradia, seguro saúde e de acidentes, alimentação e outros custos relacionados ao curso.



— Estou ansioso, pois vou realizar um sonho de longa data. Espero conhecer novas culturas e aperfeiçoar a minha proficiência no inglês, além disso pretendo visitar quantos pontos turísticos forem possíveis — declara o intercambista.



Para ele, são os amigos e principalmente a família, que desde o começo do processo o apoiou e torceu para que conseguisse a bolsa, que o deixarão com saudades do Brasil. No dia 6 agosto será o momento para se despedir de quem fica e de começar uma jornada em busca dos seus sonhos.


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