A estudante mexicana Ana Marina Flores Villarreal, de 22 anos, iniciou intercâmbio na Unoesc Xanxerê. Natural de Guadalajara e cursando Engenharia em Desenvolvimento Territorial (8ª fase), na Universidade Autônoma de Chihuahua (UACH), ela chegou em Xanxerê no final de julho.
Pela primeira vez no Brasil, a estudante inscreveu-se no convênio de Mobilidade que existe entre a UACH e a Unoesc, em abril de 2015. Depois, houve o aceite da Unoesc, análise de documentação e definido o período de intercâmbio, que finalizará em 10 de dezembro.
Na Unoesc Xanxerê, ela irá cursar sete componentes curriculares, de diferentes fases, no curso de Engenharia Florestal. Depois, no retorno ao México, irá solicitar aproveitamento desses estudos na sua universidade.
— Eu já havia pensado em vir para cá. Quando iniciei o curso, minha meta era fazer um intercâmbio no exterior, e o Brasil me atraiu pela diversidade cultural e natural — revela. Ela acrescenta que sua impressão inicial do país foi muito positiva, com pessoas muito acolhedoras, diferente de sua cidade, em que o povo é mais retraído.
Ampliar a visão de mundo
Falando um português razoável, durante sua estada em Xanxerê Ana Marina estará hospedada em um apartamento com uma colega de Direito da Unoesc Xanxerê. Ela espera, nesse período, ter um conhecimento mais completo do Brasil, aprendendo novos conhecimentos e ampliando sua visão de mundo.
Tendo como hobbies lutar judô e ler, a intercambista acredita que não terá dificuldades de adaptação, inclusive já degustou o tradicional churrasco, prato que nunca havia experimentado.
— Fui muito bem acolhida. A Mobilidade Estudantil do campus colocou-se logo à disposição para me auxiliar. Além disso, não considero o Brasil muito diferente do México, pois temos muitas proximidades na cultura — avalia.
Ao retornar ao México, pretende finalizar o curso e fazer pós-graduação na área da Geoprocessamento.
Programa de Mobilidade Acadêmica
Conforme a coordenadora local da Mobilidade Acadêmica e Cooperação Internacional, professora Irene e Sá Affolter, a experiência do intercâmbio é sempre gratificante.
— Tanto para a universidade que a acolhe quanto para o intercambista, pois há uma troca de informações culturais, acadêmicas e de conhecimento, de um modo geral, o que vem ao encontro dos objetivos de ambos — analisa.
Como a meta da Unoesc é ampliar a internacionalização, a professora afirma que este é o melhor caminho: abrir as portas para acolher estudantes estrangeiros, bem como encaminhar os nossos estudantes para experiência no exterior.
Pelo programa de Mobilidade Acadêmica, a estudante mexicana recém-chegada recebe da Unoesc bolsa de estudos para cursar os componentes curriculares, material didático e aulas gratuitas de Português, além de todo o apoio para sua estadia em Xanxerê.