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Acadêmico é selecionado pelo projeto Be Mundus para intercâmbio em Portugal

Por: Dhébora Santiago dhebora.santiago@unoesc.edu.br
31 de Agosto de 2015

Quando “viajar está no sangue” não há obstáculo que não possa ser vencido. A frase é do acadêmico Avelino Morganti Neto, da 9ª fase do curso de Engenharia de Computação. Ele conseguiu ser aprovado no edital Be Mundus e, apesar do número pequeno de vagas e da disputa acirrada entre diversas universidades, foi contemplado com uma bolsa para participar de um intercâmbio em Portugal.



— O processo de seleção foi concorrido, eram apenas 20 vagas para estudantes de graduação e fui o único selecionado de uma universidade comunitária e do estado de SC — declarou.



Por meio de amigos em Manaus, o estudante ficou sabendo do programa de Ensino Superior Erasmus Mundus, financiado pela Comissão Europeia. O programa oferece, com o apoio de bolsas, a oportunidade de realizar um período de intercâmbio em universidades da Europa e do mundo, a exemplo do projeto Be Mundus, que beneficia estudantes de graduação com ênfase nas áreas de Engenharia e Tecnologia.



— A bolsa inclui as mensalidades da universidade, passagens aéreas, passaporte, visto, seguro de vida e acidentes, além de um plano de saúde básico. Também receberei o valor de mil euros mensais para me manter durante os dez meses que ficarei em Portugal — explicou.



Embora essa seja sua primeira viagem ao exterior, Avelino conhece muitos estados do Brasil. Natural de Palmas (TO), já morou em Manaus (AM), por quase 10 anos, em Pedro Afonso (TO), Belém e Salinas no Pará, além de Fortaleza (CE). Há quase cinco anos, está no Sul do país.



A viagem está marcada para o dia 3 de setembro e Avelino ficará em Caparica, a 20 km de Lisboa. Além de fazer novas amizades e conhecer a cultura local, ele pretende estudar bastante e fazer alguma coisa benéfica pelo país quando retornar, seu sonho é fundar uma ONG. Na Universidade Nova de Lisboa, o estudante irá cursar oito disciplinas em dois semestres.



— As matérias são relativas a segurança de sistemas, redes e inteligência artificial. São conteúdos que me ajudarão também no meu Trabalho de Conclusão de Curso — afirmou.



De acordo com o coordenador do curso de Engenharia de Computação, professor Daniel Calixto, o intercâmbio proporciona aos acadêmicos novas e reais visões do contexto em que estão inseridos.



— Eles amadurecem na maneira de estudar, de dar importância à pesquisa, de avaliar o seu curso e professores, e consequentemente como profissionais que almejam ser — analisou.


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