O acadêmico Everton Spuldaro, da 10ª fase do curso de Engenharia de Produção Mecânica, da Unoesc Joaçaba, retornou, recentemente, da sua segunda experiência de intercâmbio. Após um período de cinco meses na Espanha, em 2013, desta vez o jovem permaneceu durante um ano e seis meses no Canadá. Em Ottawa, estudou no Algonquin College por um ano e três meses, e nos outros três realizou estágio na empresa de gestão ambientalOntario Resource Management Group.
Durante o período em que esteve no Canadá, Everton destacou as experiências adquiridas como extremamente positivas. Na parte acadêmica, considerou como mais marcante as divisões entre aulas teóricas e práticas, proporcionando o constante contato com projetos desenvolvidos por empresas da região.
— Foi um conhecimento que vai além da teoria, buscando a aplicação da ciência no dia a dia das pessoas. Além disso, foi possível aprimorar a língua inglesa, como também ter contato com uma outra cultura, o que é muito enriquecedor — disse o estudante.
O acadêmico aproveitou o intercâmbio para desenvolver um projeto inovador em conjunto com o professor Bruno Rocha, coordenador do curso de Engenharia Mecânica do Algonquin College. Trata-se do desenvolvimento e construção de um veículo aéreo não tripulado (VANT) para missões de longo alcance, capaz de voar por 24 horas ininterruptas e alcançar até 1050 quilômetros. O projeto resultou na publicação de um paper (pequeno artigo científico) junto com o acadêmico Justin Donoghue, apresentado no 24º Congresso e Mostra Internacionais SAE Brasil de Tecnologia da Mobilidade, que ocorreu entre os dias 22 e 24 de setembro em São Paulo.
— O Congresso SAE Brasil é considerado o maior e mais completo congresso da Engenharia da Mobilidade da América Latina. Dos 206 papers aprovados apenas 144 foram apresentados, entre os quais estava o nosso — falou Everton.
A SAE Brasil desenvolve cursos, simpósios e eventos focados em inovações e tendências da mobilidade brasileira e internacional. Conforme comentou o acadêmico, a participação no evento proporcionará a continuidade de seu projeto.
— Além de apresentar o meu trabalho e debatê-lo com a plateia, ouvi também sugestões importantes para seguir desenvolvendo este projeto. O congresso foi importante para ampliar meu network profissional e verificar o que a indústria da mobilidade está desenvolvendo ou focando atualmente — explicou.
