Os cursos de Pedagogia e Ciência da Computação, da Unoesc São Miguel do Oeste, reuniram, no dia 25 de abril, acadêmicos e professores para dialogar sobre experiências de mobilidade acadêmica. A socialização contou com a participação do diretor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão do campus, professor Evelacio Kaufmann, que falou sobre as possibilidades de intercâmbio com diversas instituições parceiras da Unoesc. Ele também aproveitou a oportunidade para abordar a importância em realizar um intercâmbio, tanto para a formação acadêmica quanto para a universidade.
— Hoje, a mobilidade acadêmica é um dos indicadores de qualidade da universidade, que também é avaliada pela sua capacidade de articular as interações internacionais, com ênfase para o aprimoramento da inovação técnico-científica. Nesse sentido, evidencia-se a diferença do estudante escolher uma universidade para sua formação acadêmica — falou.
Na ocasião, o acadêmico Leonardo Kipper, da 9º fase do curso de Ciência da Computação, falou sobre sua experiência no Instituto Politécnico de Setúbal, em Portugal, no ano de 2015. Leonardo se reportou ao intercâmbio afirmando ser uma experiência incrível.
— Foi uma oportunidade para conhecer pessoas e lugares, conviver com uma cultura diferente e provar pratos dessa cultura. Tudo isso me tornou capaz de encarar os problemas e ver o mundo a partir de outra perspectiva, além de acrescentar muito para minha vida pessoal e profissional — destacou.
Com o objetivo de mostrar aos estudantes o que é o intercâmbio, as possibilidades de realizá-lo e de compartilhar experiências e conhecimentos entre cursos, estudantes e países, neste primeiro semestre de 2016 o curso de Ciências da Computação recebeu, em São Miguel do Oeste, o aluno da Universidad Autónoma de Chihuahua(UACH), Florentino Alvídrez Lozano (Tino Alvídrez). Além de falar sobre o seu país, o intercambista enfatizou suas impressões acerca da região e da Unoesc, salientando a boa acolhida na cidade e na instituição, bem como a importância dessa experiência em sua formação.
A atividade contou ainda com a participação da professora do curso de Pedagogia, Dilva Bertoldi Benvenutti, que falou sobre sua experiência em Braga, Portugal, como doutoranda em Educação. A professora afirmou que o intercâmbio representou a tradução de um sonho, sendo que a Universidade do Minho constitui uma referência de ensino e aprendizagem de elevada qualidade, não apenas para as universidades portuguesas, mas também europeias e mundiais.
— Este foi o “encontro comigo mesma”, propiciando ruptura com a rotina e permitindo a construção de um tempo que se mostrou significativo, um movimento de reflexão que só foi possível pelo rompimento de barreiras como o medo, verdades estabelecidas e acomodação. Hoje tenho a certeza de que somos aquilo que fizeram de nós. Mas, podemos mudar a rota do destino e optar em ser aquilo que realmente queremos ser. Para isso precisamos somente de atitude, oportunidade, predisposição e coragem — enfatizou a professora.
As coordenadoras dos cursos de Ciência da Computação, Otilia Donato Barbosa, e de Pedagogia, Giovana Maria Di Domenico Silva, destacaram o quanto foi significativa a atividade, pois possibilitou que alunos e professores compartilhassem experiências, além de estimular o desenvolvimento científico e cultural. Esses momentos de somas de ideias ampliam os horizontes e estimulam a curiosidade e o interesse para que outros estudantes conheçam novos espaços e visualizem o intercâmbio como algo concreto, possível de ser realizado.
*Com informações Evelacio Roque Kaufmann